quinta-feira, 5 de julho de 2012

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Qualidades do Orixá Yemanjá
Novembro 17, 2008 por Manuela


São 16 as qualidades, e por possuírem características tão próprias, há quem chegue a considerar que se trata de orixás individuais (independentes) das outras qualidades. Aqui, no entanto, e por não haver concenso quanto a esta questão, e muito estudo e pesquisa ser ainda necessário, vamos encarar como qualidades de um único orixá, tal como fazemos com todos os outros.

Yemanjá Asdgba ou Soba: É a mais velha, manca de uma perna devido a uma luta com Exu, rabugenta, e feiticeira, fala de costas, gosta de fiar seu cristal. Comanda as caçadas mais profundas do oceano, tem afinidade com Nanã. Veste branco.

Yemanjá Akurá: Vive nas espumas do mar, aparece vestida com lodo do mar e coberta de algas marinhas. Muito rica e pouco vaidosa. Adora carneiro. Come com Nanã.

Yemanjá Ataramaba: Nessa forma ela está no colo de seu pai Olokun.

Yemanjá Ataramogba ou Iyáku: Vive na espuma da ressaca da maré.

Yemanjá Ayio: Muito velha. Veste sete anáguas para se proteger. Vive no mar e descansa nas lagoas. Come com Oxum e Nanã.

Yemanjá Iya Masemale ou Iamasse: É a mãe de Xangô e quem cuidou de Oxumarê. Esposa de Oranian e muito festejada durante as festas consagradas a seu filho Xangô. As suas contas são branco leitosas, rajadas de vermelho e azul.

Yemanjá Iyemoyo, Awoyó; Yemuo; Yá Ori ou Iemowo: É uma das mais velha, possui ligação com Oxalá, o seu fundamento está no ori, representa a vida, pode curar doenças da cabeça. Veste branco e cristal.

Yemanjá Konla: O seu mito conta que ela afoga os pescadores.

Yemanjá Maleleo ou Maiyelewo: Esta Yemanjá vive no meio do oceano no lugar onde se encontram as sete correntes oceânicas.

Yemanjá Odo: Tem aproximação com Oxum, e vive na água doce sendo muito feminina e vaidosa.

Yemanjá Ogunté: Considerada a nova guerreira, dona da espada, esposa de Ogum ferreiro (Alagbedé) e mãe de Ogum Akorô e Oxóssi. O seu nome significa aquela que contém Ogum. Vive perto das praias, no encontro das águas com as pedras. Traz na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum. Veste branco; azul marinho, cristal, ou verde e branco.

Yemanjá Olossá ou Bosá: Come com Oxum e Nanã. Veste verde-clara e suas contas são branco cristal. É a Yemanjá mais velha da terra de Egbado.

Yemanjá Oyo: Benéfica, muito feminina, saudada na cerimónia do Padê, veste de branco, rosa e azul claro.

Yemanjá Saba: Fiadeira de algodão, foi esposa de Orunmilá.

Yemanjá Sessu, Sesu, Yasessu ou Susure: Ligada à gestação. Voluntariosa e respeitável, mensageira de Olokun, o deus do mar. Vive nas águas sujas do mar e é muito esquecida e lenta. Come com Obaluaiyê e Ogum. Além do próprio assentamento, tem que se assentar Oxum e Obaluaiyê. Veste branco, verde água e suas contas branco cristal.

Yemanjá Yinaé ou Malelé: Aquela que os filhos sempre serão peixes. Também conhecida como Marabô, mora nas águas mais profundas. É a sereia, ligada à reprodução dos peixes; vem sempre a beira do mar apanhar as suas oferendas; está ligada a Oxalá e Exú.

terça-feira, 9 de março de 2010



Pombagira Maria Padilha

Esta é a Rainha do reino da lira, uma cidade africana, que fica nas fronteiras orientais do Reino Baganda, também conhecida como Rainha do Candomblé ou Rainha das Marias. Rainha do candomblé não pelo culto africanista aos Orixás, senão por ser essa palavra o sinônimo de dança e música ritual. Devemos dizer que a Pombagira representa o poder feminino feiticeiro, comparável com as Iyami Oxorongá dos iorubás.
Ela pode ter muitos maridos, que se tornam seus "escravos" ou empregados. Em terras bantas é originalmente chamada de “Aluvaia-Pombagira", está é uma palavra africana de um idioma do povo banto (Angola), erroneamente confundido por algumas pessoas desinformadas com palavras do português “pomba um pássaro” e "gira sentido de movimento circular”. Mulher de Exu rei das 7 Liras ou Exu Lúcifer como é conhecido nas kimbandas.
Bonita, jovem, sedutora, elegante, feminina, mas também tem vidência, é certeira e sempre tem algum conselho para aqueles que estão sofrendo por um amor, mas também é usada a sua força para desmanchar feitiços, para pedir proteção e curar várias doenças. Mas não se engane, pois ela gosta de ser respeitada e admirada e é ponta de agulha, quem brinca com ela geralmente vai morar na sepultura.
Sua característica principal é ser uma pombagira festeira adora festas com ritualísticas e alegria, daí ser chamada de rainha do candomblé. Prefere bebidas suaves, vinhos doces, licores, cidra, champagne, anis, etc. Gosta de cigarros e cigarrilhas de boa qualidade, assim como também lhe atrai o luxo, o brilho, o destaque, as flores e os perfumes, usa sempre muitos colares, anéis, brincos, pulseiras, etc.
Maria Padilha se divide em muitos outros caminhos, para melhor reverencia-la:
Maria Padilha Rainha dos 7 Cruzeiros da Kalunga;
Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas;
Maria Padilha Rainha dos Infernos;
Maria Padilha Rainha das Almas;
Maria Padilha das Portas do Cabaré;
Maria Padilha Rainha das 7 Navalhas (ou facas);
Maria Padilha Rainha da Figueira;
entre tantas outras...
Larôie Pombagira.
[editar]Umbanda e Quimbanda

Há diversas manifestações de inúmeras falanges dessas entidades, que costumam auxiliar seus médiuns nos terreiros de Umbanda, como por exemplo: Maria Padilha, Rosa dos Ventos, Rainha das 7 Encruzilhadas, Pomba-Gira da Calunga, Pomba-Gira das Almas, Pomba-gira Cigana, Pomba-gira Maria Mulambo, Rosa Caveira, Dona Tata Caveira, etc.
As oferendas são inúmeras, sempre acompanhadas de champagne de boa qualidade, bons vinhos, bebidas fortes como o gim, Bourbon e, em isolados casos, a pinga. A elas são oferecidos cigarrilhas e cigarros de boa qualidade, rosas vermelhas, sempre em numero ímpar, mel, licor de anis (uma de suas bebidas preferidas), espelhos, enfeites, jóias, bijuterias de boa qualidade, anéis, batons, perfumes, enfim, todo o aparato que toda mulher gosta e preza.
COR: Vermelho, preto e dourado
METAL: Bronze e ouro
DIA DA SEMANA: Sexta-feira
PREDOMINÂNCIA: Amor, dinheiro, sexo, cassinos e prostíbulos.
[editar]Algumas Pombagiras

Pombagira Cigana
Pombagira Maria Mulambo da Porteira
Pombagira Maria Padilha raínha do cabaré
Pombagira Maria Padilha
Pombagira Maria Padilha das Almas
Pombagira Maria Padilha da Encruzilhada
Pombagira Maria Padilha do Cruzeiro
Pombagira Maria Rosa
Pombagira Rainha
Pombagira Maria Molambo
Pombagira Rosa Caveira
Pombagira Rosa da Noite
Pombagira das Sete Encruzilhadas
Pombagira do Cruzeiro
Pombagira da Calunga
Pombagira Mirongueira
Pombagira Maria Quitéria
Pombagira Maria Mulambo da Estrada
Pombagira Rainha das Rainhas
Pombagira Menina
Pombagira Rainha Sete Encruzilhadas
Pombagira Rainha do Cemitério
Pombagira das Almas
Pombagira Magdalena Sofia
Pombagira da Praia
Pombagira Dama da Noite
Pombagira Sete Calungas
Pombagira Maria Mulambo das Sete Catacumbas
pompogira Maria Mulambo da sete Encruzilhadas
Pompogira Fiqueira do Inferno
pompogira Maria Mulambo da Porta do Cemitério
pompogiro Cacurucaia
Pombagira Maria Caveira do Cemitério

domingo, 28 de fevereiro de 2010




sigana sara


Ser Cigana
Fogo, música,
dança, alegria, sedução, paixão.
Ser cigana é percorrer esta estrada sem se prender a nenhuma estação.
Ser cigana é acender uma fogueira no próprio coração para dançar a vida com magia, coragem e paixão.
Ser cigana é brincar com fogo sem se queimar.
Ser cigana é beber vinho sem se embriagar.
Ser cigana é se apaixonar sem se aprisionar.
Ser cigana é sempre dançar sem, jamais tropeçar.
Ser cigana é cantar as palavras do seu coração com beleza, força e sedução.
Ser cigana é sempre estar atento para ver em que direção vai soprar o vento.
Ser cigana é nunca temer a liberdade do risco de viver.
Ser cigana é aceitar a vida como uma melodia que, como tudo, tem seu princípio, meio e dia.
Ser cigana é saber seduzir, sem se seduzir pela própria sedução.
Ser cigana, enfim, é ser humano e brilhar assim mesmo."

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010




Iemanja




Iyemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja "Iemanjá" ou Yemoja, é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão Iorubá "Yèyé omo ejá" ("Mãe cujos filhos são peixes"), identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejibe e ossá, representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba yemanja.


África

Na Mitologia Yoruba, a dona do mar é Olokun que é mãe de Yemanjá, ambas de origem Egbá.
Yemojá, que é saudada como Odò (rio) ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, Orixá do mar (masculino (em Benin) ou feminino (em Ifé)), muitas vezes é referida como sendo a rainha do mar em outros países. Cultuada no rio Ògùn em Abeokuta
História
Pierre Verger no livro Dieux D'Afrique[1] registrou: "Iemanjá, é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemanja. Com as guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do axé da divindade, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Iemanjá. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ògún, o orixá do ferro e dos ferreiros."
[editar]Brasil



Yemanja - escultura de Carybé em madeira (Museu Afro-Brasileiro, Salvador (Bahia), Brasil.
No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras, e até por membros de religiões distintas.
Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de Fevereiro, uma das maiores festas do país em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.
Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar oferendas para a divindade. A celebração também inclui o tradicional "Banho de pipoca" e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à Orixá.
Na Umbanda, é considerada a divindade do mar, além de ser a deusa padroeira dos náufragos, mãe de todas as cabeças humanas.

Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta

— Jorge Amado
Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora em raras ocasiões. A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de "sincretismo" encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadimissíveis tais "manifestações pagãs" em suas propriedades.[2] Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a "Janaína do Mar" e como canções litúrgicas.
Pela primeira vez em dois de Fevereiro de 2010 uma escultura de uma sereia negra, criada pelo artista plástico Washington Santana, foi escolhida para representação de Iemanjá no grande e tradicional presente da festa do Rio Vermelho, Salvador, Bahia em homenagem à Àfrica e a religião afrodescendente.[3]
Qualidades
Yemowô - que na África é mulher de Oxalá,
Iyamassê - é a mãe de Sàngó,
Yewa - rio africano paralelo ao rio Ògún e que frequentemente é confundido em algumas lendas com Yemanjá,
Olossa - lagoa africana na qual desaguam os rios Yewa e Ògún,
Iemanjá Ogunté - que casa com Ògún Alagbedé,
Iemanjá Asèssu - muito voluntariosa e respeitável,
Iemanjá Saba ou Assabá - está sempre fiando algodão é a mais jovem.
Dia: Sábado.
Data: 2 de fevereiro.
Metal: prata e prateados.
Cor: prata transparente, azul, verde água e branco.
Comida: manjar branco, acaçá, peixe de água salgada, bolo de arroz, ebôya, ebô e vários tipos de furá.
Arquétipo dos seus filhos: voluntarioso, fortes, rigorosos, protetores, caridosos, solidários em extremo, ingênuos, amigo, tímido, vaidosos com os cabelos principalmente, altivos, temperamentais, algumas vezes impetuosos e dominadores, e tem um certo medo do mar.
Símbolos: abebé prateado, alfange, agadá, obé, peixe, couraça, adê, braceletes, e pulseiras.
[editar]Sincretismo


Oferenda para Iemanjá.
Existe um sincretismo entre a santa católica Nossa Senhora dos Navegantes e a orixá da Mitologia Africana Iemanjá. Em alguns momentos, inclusive festas em homenagem as duas se fundem.[4][5] No Brasil, tanto Nossa Senhora dos Navegantes como Iemanjá[6] tem sua data festiva no dia 2 de fevereiro. Costuma-se festejar o dia que lhe é dedicado, com uma grande procissão fluvial.
Uma das maiores festas ocorre em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, devido ao sincretismo com Nossa Senhora dos Navegantes. No mesmo estado, em Pelotas a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes vai até o Porto de Pelotas. Antes do encerramento da festividade católica acontece um dos momentos mais marcantes da festa de Nossa Senhora dos Navegantes em Pelotas, que em 2008 chegou à 77ª edição. As embarcações param e são recepcionadas por umbandistas que carregavam a imagem de Iemanjá, proporcionando um encontro ecumênico assistido da orla por várias pessoas.[7]
No dia 8 de dezembro, outra festa é realizada à beira mar baiana: a Festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Esse dia, 8 de dezembro, é dedicado à padroeira da Bahia, Nossa Senhora da Conceição da Praia, sendo feriado municipal em Salvador. Também nesta data é realizado, na Pedra Furada, no Monte Serrat em Salvador, o presente de Iemanjá, uma manifestação popular que tem origem na devoção dos pescadores locais à Rainha do Mar - também conhecida como Janaína
Na capital da Paraíba, a cidade de João Pessoa, o feriado municipal consagrado a Nossa Senhora da Conceição, 8 de dezembro, é o dia de tradicional festa em homenagem a Iemanjá. Todos os anos, na Praia de Tambaú, instala-se um palco circular cercado de bandeiras e fitas azuis e brancas ao redor do qual se aglomeram fiéis oriundos de várias partes do Estado e curiosos para assistir ao desfile dos orixás e, principalmente, da homenageada. Pela praia, encontram-se buracos com velas acesas, flores e presentes. Em 2008, segundo os organizadores da festa, 100 mil pessoas compareceram ao local.
[editar]Festa do Rio Vermelho


Imagem de Iemanjá na oferenda.


Iyalorixá e filhos na entrega da oferenda a Iemanjá.
A tradicional Festa de Iemanjá na cidade de Salvador, capital da Bahia, tem lugar na praia do Rio Vermelho todo dia 2 de Fevereiro. Na mesma data, Iemanjá também é cultuada em diversas outras praias brasileiras, onde lhe são ofertadas velas e flores, lançadas ao mar em pequenos barcos artesanais.
A festa católica acontece na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na Cidade Baixa, enquanto os terreiros de Candomblé e Umbanda fazem divisões cercadas com cordas, fitas e flores nas praias, delimitando espaço para as casas de santo que realizarão seus trabalhos na areia.
No Brasil, Iemanjá na versão de Pierre Verger, representa a mãe que protege os filhos a qualquer custo, a mãe de vários filhos, ou vários peixes, que adora cuidar de crianças e animais domésticos.
[editar]Cuba

Em Cuba, Yemayá também possui as cores azul e branca, é uma rainha do mar negra, assume o nome cristão de La Virgen de la Regla e faz parte da Santeria como santa padroeira dos portos de Havana.
Lydia Cabrera fala em sete nomes igualmente, especificando bem que apenas uma Iemanjá existe, à qual se chega por sete caminhos. Seu nome indica o lugar onde ela se encontra.
[editar]Acontecimentos extraordinários

No ano de 2008, dia 2 de fevereiro, a Festa de Iemanjá do Rio Vermelho na Bahia, coincidiu com o Carnaval. Os desfiles de Trios elétricos foram desviados da região até o fim da tarde, para que as duas festas acontecessem ao mesmo tempo.
Antecedendo o réveillon de 2008, devotos da Orixa das águas, estiveram nesse momento, com suas preces dirigidas a um arranha-céus, em forma de um monólito negro, na praia do Leme em Copacabana onde era costume, no último minuto do ano, surgir uma cascata de fogo, no topo desse monólito, iluminando o entorno bem como as oferendas.
Todo réveillon, principalmente na Cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana, milhares de pessoas se reúnem para cantar e presentear Iemanjá, jogando presentes e rosas no mar.
[editar]Ver também

Iemanjá na Umbanda
Iemanjá no Batuque
Iemanjá no Xambá
[editar]Ligações externas

Yemanjá
Material de estudo
[[5]]
Festa de Iemanjá
Características, Atribuições e Cozinha Ritualística para o Orixá Yemanjá
Fotografia panorâmica 360° da estátua de Iemanjá na praia do Cassino

<span class=



Oxum

oxum




Yèyè Abalú, a mais idosa, chefe das mulheres;
Ijímù, também é uma Òsun velha, representa a avó;
Ìya Omi é idosa, é aquela que faz perguntas a Esu;
Aboto, muito jovem e vaidosa;
Opará é a mais jovem das Òsun, e do tipo guerreiro que acompanha Ògún ou Sangó;
Ajagùrá, guerreira, jovem, casada com Aganjú, é rival de Ìyasan;
Yèyè Oke, também guerreira;
Epondá ou Ipondá guerreira casada com Ode Ibúolomo, mãe de Logun Edé;
Yèyè Odo é a que reside nas fontes;
Yèyè Ogá é idosa e rabujenta;
Èwuji maternal e generosa;
Yèyè Ipetú deve ser Oya Petu;
Yèyè Karé, muito guerreira;
Yèyè Onìírà, muito guerreira;
Yèyè Oloko que mora no mato;
Yèyè Iberin ou Merin, muito feminina e elegante;
Yèyè Lokun que não baixa na cabeça das pessoas;
Mas Òsun é apenas uma.

Muito Obrigado

Por Lerem

ass.Felix

♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010



Falar desta entidade tão apreciada e poderosa dentro da Umbanda é uma honra! Mais como existem tantas histórias relacionadas a esta entidade, que achei melhor incluir aqui uma poesia que se baseia na sua real história e ao mesmo tempo tem a síntese desta nobre entidade que é Maria Padilha das Almas.

Vou contar uma lenda de uma pobre Maria ,Que conheceu o luxo e a agonia !Vou contar a lenda de Maria Padilha ,Que escondia a sedução sob a mantilha !Ela viveu no século XIV , cheio de magia ,Misticismo e fantasia !Ela nasceu na Espanha valorosa ,Formosa e maravilhosa !Ainda criança , Maria Padilha foi abandonada ...Por sua mãe , que era uma coitada ...Ela era filha de mãe solteira ...E virou uma órfã verdadeira !Ela nunca teve uma família inteira ...Assim , ela foi criada por uma feiticeira !Ela gostava de dançar o “flamenco” sensual ... De uma forma especial !Ela gostava de vestir preto e vermelho ...Para treinar a dança no espelho !Na adolescência , ela virou uma cortesã elegante ...Conhecendo muita gente importante !Ela foi apresentada à Dom Pedro I de Castela ...De uma forma elegante e bela ...Pelo primeiro ministro numa festa ...Ao som de uma linda orquestra !Assim , os dois dançaram ...E se apaixonaram ...Mas , Pedro estava noivo de Branca de Bourbon ,Que era frágil e sempre saia do tom !Mas , Maria Padilha fez uma bruxaria ,Que gerou uma grande agonia :Ela jogou um feitiço no cinto em que Branca ...De uma forma ingênua e franca ...Presenteou o seu amado ...De um jeito calado !Assim , depois do casamento ...Sem nenhum sentimento ...Aconteceu um tormento :Branca , dois dias depois , foi abandonada ...Sem entender , absolutamente , nada !Depois , os membros bastardos da família real ...Seqüestraram Pedro de um jeito sensacional !Mas , com a ajuda de Maria Padilha ... Pedro escapou de toda aquela matilha !Então , ele decidiu transferir sua corte para Alcazar de Sevilha ...Junto com sua amada Maria Padilha !Depois , ele bolou uma vingança sem piedade ...E matou seus 9 irmãos traiçoeiros de verdade !Por causa desta vingança de fel ...Ele ficou conhecido como : Pedro , o cruel !Com Maria Padilha , ele teve 4 crianças ...Carregadas de coragem e esperanças !Porém , um dia ...Cheio de agonia ...A linda Maria ...Morreu vítima da peste negra com muita dor ...Mas , Pedro chorando com ardor ...Nomeou a amada morta como rainha original ...De uma forma especial !Porém Pedro , o cruel ...Conheceu o próprio fel ...Morrendo nas mãos do único irmão bastardo que escapou a sua ira ...Mas , que conheceu a atrocidade e a mentira !Esta é a história de Maria Padilha ,Que escondia a sedução sob a mantilha ...E que de tanto fazer magias e de possuir um olhar de vampira ...Tem seitas que dizem que ela é a real pomba – gira .

Maria Padilha é uma pomba-gira muito feiticeira e adora vestir preto e vermelho, recebe seus pedidos e oferendas nos cruzeiros de chão como em cemitérios. Adora bebida Anis, farofa amarela e bolinhos de carne moída com pimenta, Recebe rosas vermelhas, cigarrilhas e adereços de mulher. Trabalha para ambos os lados, basta pedir que ela estará lá prontinha para te ajudar! Amarra, desamarra, abre e fecha caminhos... Quando esta incorporada é muito dançante e alegre, fala alto e dá muita risada

”É noite no cemitério... é noite em zoxilá...é exu Maria Padilha que acaba de chegar... trás no ombro uma coruja... sua saia vem rodar... vem rodar exu das a rainha zoxilá!”